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Como o Cérebro Aprende: O Papel das Emoções na Memória e Aprendizagem

  • Foto do escritor: Carolina Leles
    Carolina Leles
  • 30 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de jun.

Você já tentou estudar algo e simplesmente nada ficou na cabeça?

Por outro lado, provavelmente se lembra exatamente do cheiro do lugar em que recebeu uma boa notícia. Isso não é acaso — é ciência.


Nosso cérebro não aprende de forma neutra. Emoções e aprendizagem andam de mãos dadas, e entender essa relação pode mudar completamente a forma como você estuda, ensina ou trabalha.


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Emoção e memória: um casamento poderoso


Quando vivemos algo carregado de emoção — seja alegria, medo ou tristeza — nosso cérebro registra essa experiência com muito mais intensidade. Isso acontece porque áreas como a amígdala (responsável por processar emoções) e o hipocampo (onde formamos memórias) trabalham juntas.


Ou seja, se algo te tocou emocionalmente, é muito mais provável que você se lembre disso depois.


É por isso que professores que despertam curiosidade e empatia são tão marcantes. E também por isso que traumas podem nos acompanhar por anos, mesmo que não queiramos.


O cérebro é emocional antes de ser racional


Muita gente ainda acredita que aprender é só "guardar informação". Mas a ciência já provou que o cérebro aprende melhor quando está emocionalmente engajado. Isso vale para crianças aprendendo a ler, adultos estudando para concursos ou profissionais em treinamentos corporativos.


Quando sentimos motivação, interesse ou propósito, o cérebro libera neurotransmissores como dopamina, que aumentam a atenção e facilitam a consolidação da memória.

Agora, tente aprender algo com ansiedade, medo ou pressão excessiva. O cérebro, em estado de alerta, interpreta isso como uma ameaça — e ao invés de reter informação, ele se prepara para se defender. Resultado: bloqueios, esquecimentos e frustração.


Aprender é mais sobre sentir do que decorar


Se quisermos aprender melhor (ou ajudar alguém a aprender), precisamos criar vínculos emocionais com o conteúdo. Pode ser por meio de histórias, exemplos do dia a dia, metáforas ou conexões com nossas experiências pessoais.


E isso vale também para o trabalho. Ambientes tóxicos, onde impera o medo e a competição, bloqueiam a criatividade e o aprendizado. Já equipes que se sentem seguras emocionalmente têm muito mais espaço para se desenvolver e inovar.


O que fazer com tudo isso?


Aqui vão 3 dicas práticas para aplicar essa ideia no seu dia a dia:

  1. Conecte o conteúdo com algo que você ama ou acredita. Estudar é mais fácil quando aquilo faz sentido para sua história ou seus valores. 

  2. Cuide do seu estado emocional antes de estudar. Cansaço, estresse ou desânimo afetam sua capacidade de aprender. 

  3. Use emoções a seu favor. Associe assuntos a músicas, filmes, cores, pessoas ou memórias positivas. 



 Para refletir:

“As emoções são as cores que pintam as memórias.” frase de autor desconhecido, mas que faz todo o sentido à luz da neurociência.


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Porque aprender também é sentir!

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